O poeta olha a palavra sobre o papel
com admiração e espanto
sabe que ela não lhe pertence
contudo, dela se apropria.
O seu desejo é resumir a vida
sua efêmera existência num poema
tendo em mente que o pó lhe espera
faz da escrita sua eterna quimera
Ao fim do poema, exausto e deprimido
sente que a ilusão persiste
e que a angústia de ser dono do verbo
lhe consome, então ri como um lunático
para iludir seu mundo triste..
Maravilha de achado nesta manhã de sábado: EVAN DO CARMO!
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brotos da essencia do ser poeta!
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