Diriam os senhores que é com açúcar.

Sobre a poesia, os arquétipos, os ditos mitos, imortais, como Camões, Fernando Pessoa, Homero, Dante, e outros tantos, usamos estes como referências que temos para discutir ou para embasar nossos estudos, mas até que ponto devem ser levados a sérios, como algo imutável, insuperável?
Contudo, eu ainda me apego a uma máxima crucial:
“Deixem que os mortos enterrem seus mortos.”
Poetas, Filósofos, doutores da psicanálises, sejam estes Freudianos, Nietzschianos, Lacanianos, não importa, o mesmo se dá na filosofia, pré-socrática ou moderna.
Portanto, não incentivo que percam muito tempo em suas análises e leituras, Schopenhauer tem sempre razão quando fala, sobre a incapacidade dos que leem todos estes mitos, mas que não são capazes de elaborar algo novo.
Escolho este senhores imortais como açúcar para atrair “moscas,” mas meu verdadeiro intuito é revelar novos gênios, por isso são tão pomposos os títulos dos projetos que dou à luz. Dou muito mais valor aos meus contemporâneos do que a estes mortos que nada podem produzir além do que já foi dito e feito.
Continuaremos a fazer uso destes belos postais, para atrair novos viajantes ao mundo da criação artística, mas é imprescindível que avancemos além das paisagens paradisíacas que nos são apresentadas, por estes guias de tão nobre estirpe.
Evan do Carmo